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29 setembro 2008

Coração de Cavalheiro


O que guardas o guardião...?
os dias de insônia..
as noites sem fim...
pensamentos insanos...
ou coração...?

O que guardas ó guardião...
Futuro ou passado...
vida ou a morte...
o sonho assassinado...
ou desejo imaculado...?

O que guardas...?
O que queres...?
O que podes...?
O que fazes...?

Quem te manda...
a solidão...?
O sofrimento talvez...?
As chagas do passado...
verdade... insensatez...?

O que guardas ó guardião...
Que impossibilitas a felicidade...?
Guardas do mundo vil...
o coração de donzela...
que morres no infortúnio...
de uma história tão bela...?

Desperta-te ó guardião...
Embainha vossa espada...
É chegado o cavalheiro...
É finda vossa jornada!!!

Para Sempre

Que nossos pensamentos se procurem...
Que nossos caminhos se cruzem...
Que nossos passos se encaminhem...
Que nossos olhos brilhem...
Que nossos sorrisos se abram...
que amor nos envolva...
para rodopiar no abraço...
para os beijos cariciosos...
para o sublime tocar...
para o prazer infinito...
para a felicidade eterna...
para a arte de amar...
e para sempre...
vc em mim...
e eu em vc...
te adoro!!!

autor desconhecido

25 setembro 2008

O Grito



Assim como o vento...
que bate com impeto...
na face daquele que se sente livre...
voando... sobre uma motocicleta...

como o sol...
que acaricia... aquece... queima a pele...
como o náufrago... clamando alto por terra firme...

como o rio...
que abre fendas...
rompe cascatas...
as vezes até cai em cachoeiras...

assim é o grito...
que não sai pela boca...
mas transborda pelos olhos...
e salta à flor da pele...

assim como quem não fala com os lábios...
mas com a caneta compõe...

assim te digo...

o que não posso dizer...

assim...

simples assim...

22 setembro 2008

Noites Sóbrias



preciso saber...

de você...
de mim...
é...
isso mesmo...

preciso saber...

você sabe...
o que dizer...
o que quero saber...
o que será de mim...
o que me espera...

preciso saber...

de você...
do que será...
do que é...
o que ficou..
ou passou?

preciso saber...
para que os dias sejam mais breves...
e as noites sejam menos sóbrias...
par que o frio seja menos... mórbido...
para que o sol enfim brilhe!

19 setembro 2008

Prisão



de que vale...?

a liberdade...
sem saber...
sem poder...
sem sentir...

de que vale...?
se o desconhecido escravisa...
no nada... de tudo que buscamos...
no submundo dos sentidos...
do coração...
da vida...

de que vale...?
de que vale...?

um sorriso... um olhar...
um gesto...
se a noite é tão longa...
como o tempo que buscamos...
hoje...
amanhã...
sempre...
sem resposta...!!!

17 setembro 2008

Fim



o fim pode ser o começo...
de tudo...
talvez o fim do nada...
o meio do tudo...
ao lado do quase...
tão próximo do sempre...
fim...
quase meio...
de tudo...
em mim...

16 setembro 2008

Quem dera...


Quem dera...
Compreender o frio...
o por que de tão forte...?
que até faz com que fique roxo...
os lábios...
a roupa...
o dia...
sei lá...

Quem dera...
Compreender o dia...
Que de tão imenso...
mata de saudade...

Quem dera o tempo...
fosse compreensível...
cúmplice do coração...
e mostrasse o momento!!!

Quem dera eu...

Quem dera nós...

11 setembro 2008

O Balé...



Eu vejo a menina...
bailando... linda...
altiva...
dentro dos olhos...
um tanto quanto desconfiada...
outro tanto... admirada...
um pouco temerosa...
um outro esperança...
baila menina...
fitando... mirando...
num balé entre os desejos...
que a mente vai freiando...
baila menina...
mas não esquece o caminho...
pois é longa a viagem...
pra quem vai voltar sozinho...

10 setembro 2008

Viagem




além... muito além...
além... de tudo...
além dos sentidos...
além...
além da compreenção...
além da realidade...
além dos olhos...
além das mãos...
além do alcance...
muito... muito além...
como dizia o Roberto Carlos...
além do horizonte...
deve mesmo existir um lugar...
assim espero...
além dos muros... das muralhas...
além das pedras... das pedreiras...
além das costelas...
além da carne...
além... além...
alí... onde mora o coração...
além dos nossos músculos...
além dos nossos desejos...
além...
mais além...
além do alcance dos olhos...
além da compreenção...
além de mim... além de você...
quem saberá...
se está além... de nós...
do outro... de todos... de tudo...
aonde essa viagem me leva...
não sei...
além...
muito além...

08 setembro 2008

Anestesia

... os olhos dizem?
... e quando a boca não fala?
... as pernas pensam...? obedecem...?
... E o coração... escolhe?
a vida é feita de olhares...
olhamos o relógio ao acordar,
e sonhamos com mais cinco minutinhos,
já acordados... porém,
na esperança de dormir mais um pouquinho...
olhamos o rosto... amassado... suado...
malhado pelas horas me repetitivo... nada...
olhamos o vazio no estômago...
por conta destas mesmas horas...
então olhamos o dia... que perfume?
que roupa? o que combina? o que provoca?
daí olhamos novamente no relógio...
o tempo voa... urge...
então vemos as pessoas...
as coisas... umas importantes...
outras nem tanto...
umas boas... outras ruins...
mas aquilo que não vemos...
é que mexe com a gente...
provoca... irradia... contamina...
muda... revoluciona...
traz à tona os sentidos...
primitivos...
vorazes...
mais temíveis...
carregados de sentimentos... e desconforto...
cheios de esperança... e anestesia...
que alivia as dores, os medos, a cores,
as chagas... e para tudo!

03 setembro 2008

Violeta



Lilás...
como a canção do Djavan...
como o mais belo pássaro...
roxo... lilás...
cor do céu...
cor do sul...
cor mais bela...
tom azul...
contraste da perda...
da dor... da insônia...
com a alegria que se estampa... no rosto...
bom gosto... bom grado...
bom...
tom...
na medida das dores do coração...
que se apagam...
e acendem...
incendeiam...
e afloram sentimentos...
que colorem... iluminam...
as noites escuras... tristes...
e as torna alegria...
em vê-la...
cintilante... reluzente... linda...
a mais bela flor... violeta...
nada mais é triste...
pois se tornou primavera!

02 setembro 2008

Refém


não vejo mais aquele dia...
ah... aquele dia...
quando a noite se curvava ao te ver passar...
quando as estrelas bailavam no seu sorriso...
como o sol...
mesmo a noite...
resplandecia no brilho do seu olhar...
ah... aquele dia...
quando os olhos viram o que o coração percebia...
quando as mãos não tocam...
mas o corpo sente...
como o calor dos abraços...
sem que seja preciso tocar...
que frio é esse...?
que tristeza é essa...?
que aponta o punhal contra o peito...
como o bandido e o refém...
refém... de quê?
refém... de quem?
da dor...?
da solidão...?
do medo...?
da dúvida...?
refém do sofrimento...?
que frio é esse?
que dor é essa?
como tão sorriso... tão alegria... tal calor...
se apaga? se sossega? se cala?
cadê você? cadê aquela?
cadê... cadê?